Empreendedorismo materno: difícil, mas possível
Embora seja comum as mulheres empreenderem durante a maternidade, isso não significa que é fácil. Listamos algumas dicas para ajudar nesta jornada.
Tempo estimado de leitura: 8 minutos.
Assuntos abordados:
– Por que existem tantas mães empreendedoras?
– É possível conciliar a maternidade com o próprio negócio?
– Seis dicas para empreender.
Maternidade e empreendedorismo parecem andar de mãos dadas na vida de muitas mulheres. Os motivos para as mães se tornarem empreendedoras variam: não conseguem conciliar o emprego corporativo com a função materna, são demitidas ao se tornarem mães, querem dar vazão a um sonho antigo de ter o seu próprio negócio, ou ainda desejam passar mais tempo com o seu filho.
Seja por necessidade, seja por vontade, empreender durante a maternidade demanda um esforço ao quadrado: se a mulher de negócios já lida com diversos obstáculos, as mães que adentram no mundo empresarial, então, enfrentam ainda mais variáveis.
Muitas mães, por exemplo, veem um negócio próprio como a única alternativa após serem demitidas. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feita em 2017, apontou que 50% das mulheres são demitidas em até dois anos após a licença-maternidade.
Outro ponto nevrálgico na vida das mães empreendedoras é ter tempo para os filhos e o negócio. Sim, essa história de que, ao empreender, a mulher pode se dedicar mais à cria precisa ser recontada. No momento de iniciar um empreendimento e traçar estratégias em prol do seu sucesso, a mãe pode sentir muita dificuldade em ter tempo de qualidade com a sua prole.
No entanto, é possível, sim, conciliar a maternidade com o empreendedorismo. Maria Carolina da Silva Medeiros, de 35 anos, é empresária e mãe de três e conta que abriu um negócio o qual a permitiu trabalhar com algo de seu gosto em casa: “O meu trabalho surgiu pela necessidade de me sustentar e pela vontade, enquanto isso, poder vivenciar tudo com os meus filhos. Então busquei algo que eu amasse, ao ponto de fazer de graça de tanto gostar. Não me restou nada na cabeça além da cozinha”.
Com muito suor, dedicação e amor ao redor, a sua empresa delivery de comida saudável prosperou, deixando para trás os momentos difíceis que teve, em alguns momentos, de abrir mão de certos alimentos para dar aos seus filhos.
“A resposta positiva dos clientes faz valer a pena cada madrugada acordada. Mostro a maternidade aos meus clientes propositalmente, desta forma, em meu íntimo, penso que posso estar mudando o ponto de vista de muitos sobre as mães que trabalham. Nem eu e nem as que optam por passar o dia fora devem ser desmerecidas. A maternidade nos traz muita força e, nunca, nenhum homem vai entender isso! Para o mercado de trabalho, isso deveria ser um diferencial positivo”, acredita Maria Carolina.
As mães com pretensão de empreender devem levar algumas questões em consideração no caminho rumo ao sucesso profissional. Elencamos seis que podem ajudar:
1) Defina o seu negócio
Se o seu empreendimento é apenas uma ideia – ou algumas –, reflita se ela harmoniza com os seus talentos e o seu estilo de vida e trabalhe para que a proposta se encaixe nesse padrão. Depois, pense no nome do negócio: abra um arquivo com esse nome (um importante passo psicológico) e escreva os primeiros esboços da sua empresa: o que venderá, qual é o objetivo, o quanto quer crescer, quem será o público-alvo, e por aí vai.
2) Entenda o mercado e o mundo empreendedor
Com as primeiras informações sobre o seu negócio, é hora de se debruçar sobre o mercado a fim de entender as estratégias executadas pelos seus potenciais concorrentes e quais delas você pode trazer para o seu empreendimento (no marketing, isso se chama benchmarking).
Também é interessante fazer cursos de especialização voltados à área na qual quer atuar e buscar auxílio de empresas como o Sebrae, experiente nesse tipo de consultoria.
Outra forma de se empoderar no mundo dos negócios é procurar organizações e startups de mães empreendedoras que estendem as mãos e capacitam as aspirantes a empresárias. Além de orientações valiosas, você ainda pode formar um networking incrível. Aqui estão algumas:
> B2mamy.
3) Junte um capital inicial e tenha uma reserva emergencial
Ter o investimento inicial, ou seja, dinheiro para começar o negócio, é fundamental. Por isso, poupe com o intuito de aplicar no seu empreendimento antes de começá-lo. As mães que ainda estão empregadas, mas querem empreender, têm uma boa oportunidade para fazer essa reserva. Em relação àquelas demitidas, usar parte da rescisão é uma alternativa.
Mas, atenção: tenha sempre uma reserva de emergência para fins pessoais. Não invista todo o seu dinheiro no negócio, isso é cilada!
4) Acione a sua rede de apoio
Dividir a sua atenção entre o computador, as mercadorias e o filho é uma tarefa árdua, e você não precisa executá-la sozinha. Para conseguir se dedicar exclusivamente ao trabalho e à maternidade em momentos distintos, peça ajuda. A sua rede de apoio, que pode incluir os seus amigos, o companheiro ou a companheira, a escola, os vizinhos ou os familiares, está aí para segurar a onda enquanto trabalha.
A rede de apoio também pode ajudá-la de outra forma: no caso daquela composta por outras mães, descubra se há empresárias entre elas e capte as dicas valiosas sobre a junção entre a maternidade e o mundo dos negócios.
5) Entenda que ser especialista não é ser empresária
Você pode ser muito boa na sua profissão, seja ela designer, seja jornalista, ou cozinheira. Mas isso não quer dizer que dominará as tarefas relacionadas ao empreendedorismo, como entender de marketing para anunciar o seu negócio, ter controle financeiro e tirar de letra a logística. Por isso, é imprescindível procurar a consultoria de instituições especializadas.
6) Esteja preparada para falhar e correr riscos
Se até marcas gigantes, como a Harley Davison, a Puma e a Lego, quase faliram devido aos fatores externos ou internos, você também pode tropeçar! Esteja disposta a errar – contanto que aprenda com o erro – e a tomar decisões passíveis de riscos. É assim, tanto na vida pessoal quanto no mundo empresarial.
Permaneça entusiasmada mesmo diante de falhas e críticas não construtivas e levante sempre que cair. Como diria Buda, “A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”.
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