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Rede de apoio, um item fundamental na vida da mãe

Contar com o suporte de pessoas no pós-parto e nos primeiros anos da criança é essencial para a saúde física e psicológica das mães.

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BB Seguros

terça-feira abril 6, 2021

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Tempo estimado de leitura: seis minutos.

 

Temas abordados:

 

– Mudanças de vida com a chegada de um bebê.

– A importância de uma rede de apoio.

– Como colocar limites gentis para amigos e parentes próximos.

– O impacto da pandemia na vida das mães.

– Como criar e manter uma rede de apoio.

– Como a mãe pode cuidar da sua saúde mental e do futuro da sua família.

 

 

“É preciso uma aldeia inteira para criar uma criança”. O provérbio africano faz alusão a um item fundamental na vida de uma mãe, especialmente das recém-mães: a rede de apoio.

 

A chegada do bebê vira a vida da mulher de cabeça para baixo, por mais que ela tenha se preparado de forma física e psicológica para a chegada do pequeno. Baby blues, depressão pós-parto e indefinições quanto à carreira profissional são algumas das questões possivelmente enfrentadas por essas novas mães. Dessa forma, o suporte de uma rede de apoio é indispensável durante os primeiros meses e anos de vida da criança.

 

“É preciso compreender que receber ajuda não quer dizer ser uma mulher fraca, como algumas pensam. Precisamos extirpar essa crença de que mulher forte é a que dá conta de tudo sozinha. Nós somos seres relacionais e fomos criados para, de maneira interdependente, nos ajudarmos, ainda mais nesse período de muita mudança e adaptação”, comenta a psicóloga da Maternidade Brasília, Larissa Serafim.

 

No entanto, é preciso discernir a rede de apoio das pessoas que apenas desejam palpitar sem empatia. A mãe pode deixar claro que o suporte é essencial, mas as regras são dela. Além disso, deve verbalizar a situação às pessoas que vão auxiliá-la, mesmo se forem amigos ou familiares.

 

E, embora a mãe precise da rede de apoio por perto, mesmo durante a realização de atividades corriqueiras, como tomar banho, dormir e comer, os ajudantes devem respeitar as suas escolhas e manter um distanciamento saudável. Uma analogia dentro da psicanálise resume bem essa questão: quando um bando de porcos espinhos se aproxima demais, pica. Quando se afasta demais, sente frio.

 

“Cunhados, sogros, avós, amigos, enfim, todos devem estar atentos e solidários às necessidades da mãe e do bebê, mas sempre com o cuidado de não extrapolar os limites estabelecidos pela mãe”, ressalta Serafim.

 

Além da rede de apoio física, é crucial construir redes de apoio virtual. Por meio delas, a mãe aprende, ensina e se fortalece. Hoje em dia, é comum existir grupos maternos no WhatsApp e até em aplicativos que conectam mulheres a fim de estabelecer trocas de experiências e dar suporte umas às outras.

 

 

Maternidade na pandemia

 

 

A pandemia do coronavírus tem impactado a vida de todos, mas, entre as mães, a repercussão parece ser maior. Um estudo do Centro de Pesquisa Econômica e Social da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere que as mulheres são as mais prejudicadas pelo isolamento causado pela covid-19, principalmente aquelas sem graduação.

 

Segundo os cientistas, o número de mães desempregadas é superior ao de homens, e elas ainda assumiram mais responsabilidades na casa e com os filhos. Alguns fatores, de acordo com a pesquisa, contribuem para esse cenário, como o fechamento de escolas e creches, e o isolamento social, dificultando a manutenção de uma rede de apoio e resulta em uma necessidade ainda maior de cuidados com as crianças.

 

A saúde mental dessas mulheres em isolamento também está comprometida. No início de junho de 2020, apenas 19% dos homens — com ou sem filhos — relataram estar pelo menos levemente angustiados, em comparação a 30% das mulheres sem filhos e 34% das que são mães.

 

Como criar e manter uma rede de apoio?

 

  • Seja honesta consigo mesma e com os familiares e amigos que podem oferecer algum suporte. Se precisar, peça ajuda.
  • Tente manter alguns hábitos. Por exemplo, se você costumava encontrar as amigas uma vez por semana, procure ligar ou marcar encontros virtuais quando as crianças estiverem dormindo.
  • Forme redes de apoio virtuais. Seja em grupos de mídias sociais, seja em aplicativos, contar com a experiência e o apoio de outras mães é essencial para o empoderamento individual e coletivo.
  • Compartilhe as suas angústias. Isso pode ser feito tanto com profissionais de saúde, como um médico da sua confiança ou o pediatra do bebê, que pode tirar dúvidas e orientá-la, quanto com amigos e familiares.
  • Não tenha receio de procurar ajuda profissional. Hoje em dia, é possível fazer terapia online, inclusive a baixo custo. Também está à disposição gratuitamente o Centro de Valorização da Vida (CVV), com atendimentos de apoio emocional e prevenção ao suicídio. Há a garantia de sigilo e o acesso se dá via e-mail ou chat 24 horas.

 

O BB Seguro pra Vida se preocupa com a sua família e com o seu futuro, e dispõe de assistências e vantagens que cuidam de você enquanto se dedica ao seu bem mais precioso. Zele pela sua saúde emocional de forma prática com a terapia online, que oferece orientação psicológica 24 horas, sete dias por semana, no plano Vida Total.

 

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